Qual o melhor jeito de aprender? Através de livros, textos, vídeos ou filmes?
Saber o melhor jeito de aprender é o passaporte para entender tudo o que se estuda, não é mesmo? Mas será que há um recurso que torna qualquer conteúdo mais fácil de ser assimilado? Existe uma regra para isso?
Pois bem, não há uma fórmula mágica. Se fosse assim, tudo seria mais simples… mas temos que levar em conta alguns aspectos para verificar quais ferramentas são mais apropriadas para uma determinada ocasião.
Sim, quais, no plural. Em alguns momentos, você pode sim usar dois ou mais delas.
A partir de agora, você vai saber qual o melhor jeito de aprender, sem descartar qualquer recurso. Todos eles podem ser importantes – às vezes, em um mesmo assunto.
O que determina o melhor jeito de aprender?
Antes de repassar os tópicos fundamentais para a escolha do melhor recurso, não tem como não mencionar a importância de um bom planejamento. Aliás, aqui tem um texto que fala só sobre isso.
Ao planejar, você sabe exatamente a função de cada item no seu estudo, se é para apresentar o conteúdo, revisão ou contextualização.
Vamos então saber o que determina o melhor jeito de aprender.
Conhecimento prévio
Se pergunte, antes de mais nada, o que você já sabe sobre o tópico no qual deseja se aprofundar. Suponha que você queira conhecer melhor a Segunda Guerra Mundial, por exemplo.
O que você sabe sobre este tema? Não precisa ser nada detalhado, pode ser uma simples lembrança.
Organize seu conhecimento prévio e depois faça uma busca na internet sobre o que envolve este evento e onde o que você já sabe se encaixa.
Pegando o mesmo exemplo, vamos supor que você já saiba algo sobre os regimes totalitários da época e sobre as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Onde esses acontecimentos estão no seu tema de estudo, no caso a Segunda Guerra? Estão antes, no início, no decorrer, no fim, depois?
Aproveite este momento e organize os tópicos a serem estudados.
Autoconhecimento
Sim, até para determinar o melhor jeito de aprender é fundamental se conhecer. No entanto, não é exatamente o termo como você conhece, é em um sentido específico.
Explicando melhor: você precisa saber como retém melhor o conhecimento que adquire.
Ainda vamos abordar esse tema em um outro texto, mas para resumir, existem essas 7 formas de aprender:
- Físico – por meio de movimentos;
- Matemático – solução de problemas e lógica;
- Linguístico – através de expressão, de apresentação;
- Musical – ritmos, melodias e rimas;
- Visual – mais facilidade de aprender algo que é visto;
- Interpessoal – através do debate e do diálogo com outras pessoas;
- Intrapessoal – ao contrário da interpessoal, o indivíduo precisa de concentração.
É bem possível que você se identifique com mais de um tipo – eu mesma sou uma mistura do linguístico com o visual. Ao ter uma noção disso, você escolhe melhor seus recursos e como vai conduzir o seu processo de estudos.
Objetivo
Para que você se mantenha firme nos estudos, precisa saber o porquê de estar fazendo isso.
Alguns motivos são bem claros, como vestibular, Enem, concurso, a prova da escola… mas quando você estuda informalmente, precisa ter em mente a razão, senão as chances de desistência são reais.
Pode ser uma reciclagem profissional, um tema que você se interesse muito e queira se tornar um expert, algo que você precisa melhorar em qualquer setor da vida, porém precisa ser algo que te mova em busca desse objetivo. Simplesmente gostar pode não ser o suficiente.
Planejamento
Como já mencionado, sem ele é como se você caminhasse às escuras. Não adianta ir pelo melhor jeito de aprender sem saber antes os passos a serem dados.
Você pode fazer um cronograma, escolher os tópicos de estudo previamente (o que ajuda na escolha da bibliografia), determinar tudo o que for possível antes… o essencial é escolher a melhor solução para a sua rotina, o seu estilo de vida.
Vou deixar aqui novamente o texto referente ao planejamento. Aqui falamos de leitura, mas, como essa é uma etapa do estudo, cabe perfeitamente a todo o método de estudos.
Agora que você já sabe como descobrir o melhor jeito de aprender, vamos aos recursos.
Recursos de estudo
Engana-se quem pensa que só através de aulas a gente pode aprender. Até um filme ou uma série podem nos ensinar muito! Mas temos que saber usar cada recurso.
Livros
Este talvez seja o mais clássico recurso de aprendizado. Ler um livro é se aprofundar em um assunto, testar emoções, receber aquela informação que faltava para transformar a vida.
Mas como estudar através deles?
Você precisa seguir alguns passos para ter eficácia na leitura, ainda que você não conheça bem o objeto de estudo. São eles:
- Concentração;
- Resumos ou microrresumos;
- Revisões.
A concentração envolve um bom lugar, estar confortável, livre de incômodos e barulhos desconfortáveis. O resumo envolve a fixação do conteúdo livre, ao passo que o microrresumo te ajuda a ter mais objetividade em focar naquilo que é importante.
E, para finalizar, as revisões – gosto de fazê-las semanalmente. Consiste em reorganizar o material resumido e transformá-lo em algo bem atraente para a memória, como um mapa mental ou imagens em geral.
É ótimo para quem aprende melhor visualmente ou tem o perfil intrapessoal ou linguístico. Um livro de poesia, por exemplo, é ideal para quem tem inteligência musical.
Textos
Têm a mesma eficácia dos livros, porém são menores e mais sintetizados. Pode englobar:
- Artigos jornalísticos;
- Artigos científicos;
- Blogs (como este);
- Capítulos ou partes de livros;
- Publicações em geral.
A escolha depende do grau de formalidade que você deseja dar ao seu estudo. Artigos científicos são os mais formais, certamente.
Vídeos
Pode ser o melhor jeito de aprender para quem tem inteligência visual e até física, dependendo do vídeo.
Os vídeos podem ser:
- Aulas;
- Palestras;
- Debates (ótimos para quem é interpessoal);
- Vídeos de youtubers que falam sobre o assunto de seu interesse;
- Entrevistas;
- Documentários.
Com exceção das aulas e documentários, você tem mais resultados quando faz uma revisão, já tem uma noção do assunto estudado. Assim, você tem condições de concordar ou discordar e entender outros pontos de vista.
Filmes
Como são obras de ficção, têm o que é chamado de licença poética, que é uma distorção, uma releitura de um fato (a narração dos fatos é o documentário).
São ótimos para quem aprende melhor por meio de movimentos ou visualmente. Podem servir de revisão ou reforço.
Áudios
Esses talvez sejam os instrumentos mais práticos para se aprender qualquer coisa, pois você pode ouvi-los enquanto faz outras atividades, como serviços domésticos ou dirigir.
Nesses casos, o mais adequado é não ter televisão ligada em outra atração, nem pessoas conversando, enfim, nada de estímulos externos que possam competir com o áudio.
Essas atividades mencionadas não precisam que você se concentre unicamente nelas. São mecânicas. Por isso, você consegue reter bem o conteúdo de um áudio enquanto as faz.
Entretanto, é possível ter um aproveitamento ainda melhor com podcasts, entrevistas, aulas ou qualquer conteúdo em áudio. Assim que puder, faça um microrresumo do que você ouviu. Lembre-se do que mais te marcou e escreva, como se estivesse contando para alguém o que ouviu.
Use até o bloco de notas do celular se não tiver nenhum recurso à mão no momento. Depois, você passa a limpo e revisa ainda mais uma vez o conteúdo.
Encontrou o melhor jeito de aprender? Então, só vá em frente! E para que você tenha mais pessoas fazendo o mesmo (o que ajuda muito), compartilhe este texto com quem você acha que pode fazer um bom proveito dele! Tem também o meu perfil no Instagram, no qual falo sobre estudos em casa todos os dias! Aqui você encontra mais dois textos relacionados para que você tenha mais repertório para seguir!