Tipos de aprendizagem: como descobrir o seu e ir além no conhecimento!
Se você desconhece qual dos tipos de aprendizagem é o seu, está perdendo tempo e conhecimento. Afinal, essa também é uma forma de se conhecer melhor.
Explicando mais detalhadamente: ter essa informação bem clara é entender de que forma você melhor adquire conhecimento e o usa na sua vida.
Infelizmente, esse é um assunto pouco explorado nas escolas e não é raro encontrar pessoas que passam décadas, quiçá uma vida, sem saber como aprendem de uma forma mais eficiente.
Posis bem: se você chegou até aqui e tem curiosidade, vá em frente. Esse é o tema do nosso papo de hoje: os tipos de aprendizagem.
Como os tipos de aprendizagem podem te ajudar
Além da questão do autoconhecimento, de ter mais informações sobre si mesmo, saber o seu tipo de aprendizagem (ou tipos, caso se identifique com mais de um) te faz ganhar um tempo precioso.
Com isso, você aprende o que quiser muito mais rapidamente, mesmo um assunto que não esteja no rol das suas maiores aptidões.
Significa ter mais liberdade para assimilar e administrar seu conhecimento, um dos bens mais valiosos que tem na vida. Além do mais, pode customizar qualquer experiência nesse sentido.
Entendeu o quanto isso é importante?
A seguir, saiba quais são os tipos de aprendizagem e descubra ou confirme o seu, se já sabe ou tem alguma desconfiança.
Quantos são os tipos de aprendizagem?
Ao longo do texto, vamos falar de três métodos. O primeiro é o Vark, estabelecido pelo professor neozelandês Neil Fleming, que explora quatro perfis:
- Cinestésico;
- Auditivo;
- Visual;
- Leitura e escrita.
Ainda temos o método de Kolb, desenvolvido pelo teórico educacional norte-americano David Kolb. Essa interpretação tem foco maior nas habilidades do indivíduo e compreende os tópicos:
- Experiência concreta;
- Experimentação ativa;
- Observação reflexiva;
- Conceituação abstrata.
E não para por aí. Com esses conceitos como ponto de partida, Kolb chegou à conclusão de que as pessoas podem ter quatro perfis diferentes como aprendizes. São eles:
- Acomodador;
- Convergente;
- Divergente;
- Assimilador.
Além disso, tem um terceiro estudo, feito pela doutora em educação Catalina M. Alonso e pelo psicólogo Peter Honey. Leva os sobrenomes dos elaboradores, sendo o método de Honey-Alonso.
Os perfis são:
- Teórico;
- Ativo;
- Pragmático;
- Reflexivo.
No próximo tópico, vamos repassar cada uma delas – e aí, não tem como você não se reconhecer em uma ou algumas.
Os tipos de aprendizagem
As explicações estão separadas de acordo com o método, começando pelo de Fleming.
Método Vark
Como já vimos, traz quatro tipos de aprendizagem diferentes. Talvez você já se identifique com um deles:
Visual
Como o próprio nome diz, o aprendiz aprende mais facilmente por meio de recursos visuais, como imagens, gráficos, mapas, vídeos, além de aulas que explorem esses recursos e as relacionem com o conteúdo lecionado.
Auditivo
Também autoexplicativo, o tipo de aprendizagem auditivo se caracteriza pela facilidade de assimilação de conteúdos aprendidos por meio de áudios, que podem ser gravados ou ao vivo.
Aulas em geral têm essa particularidade, assim como palestras, seminários e outros eventos.
Leitura e escrita
Livros, textos, artigos ou qualquer outro recurso que pode ser lido. Assim, o indivíduo aprende o conteúdo de forma eficiente.
No entanto, não se trata de apenas ler. Se você tem facilidade em entender o que anota, até mesmo em aulas, esse pode ser um dos seus tipos de aprendizagem.
Cinestésico
O menos óbvio dos quatro, mas tão comum quanto. É o famoso aprendizado pela prática, através de experimentos, encenações, demonstrações, enfim, tudo o que sai da teoria e faz o aprendiz colocar a mão na massa.
Algumas atividades são naturalmente cinestésicas, como dança ou esportes.
E aí? Um dos tipos de aprendizagem é realmente o seu? Ou mais de um (aliás, é bem comum)?
Agora vamos falar mais sobre o método Kolb, também citado anteriormente.
Método Kolb
A diferença entre este e o Vark é o foco mais geral, inclusive no sentimento de quem está aprendendo, além de suas ações.
As quatro habilidades já citadas (observação reflexiva, conceituação abstrata, experiência concreta e experimentação ativa) compreendem a percepção e o processamento do conteúdo.
Partindo deste princípio, chegamos aos quatro perfis que vamos detalhar a seguir.
Acomodador
Essa palavra dá a ideia de acomodação, não é? Mas esse perfil de aprendiz está longe de ser assim.
O acomodador é como o cinestésico: gosta de experimentar, colocar em prática o que aprendeu na teoria. As técnicas de estudo ativa são as melhores para o acomodador.
Convergente
Bem parecido com o acomodador quando se fala em projetos que dão margem à prática, também se identifica em resolver problemas e tomar decisões.
Assimilador
É um tipo de aprendizagem que valoriza a observação, a reunião de informações. Dessa forma, se baseia na atenção e na reflexão.
O assimilador reúne informações com lógica e organização.
Divergente
Assim como o acomodador, gosta de atividades que permitem experimentação ativa. Além disso, valoriza as ideias e aprecia estudos de caso.
E finalmente, vamos para o terceiro método: o Honey-Alonso.
Método Honey-Alonso
Se diferencia dos tipos de aprendizagem anteriores pelo fato de não focar em perfis imutáveis e sim em um ciclo. Dessa forma, um aprendiz pode passar por várias fases.
O ciclo é produto das experiências do indivíduo, assim como suas interações com os ambientes por onde passa e os conhecimentos adquiridos ao longo da vida.
Um ou mais estágios costumam predominar. São eles:
Ativo
Como o nome sugere, quem tem esse estilo de aprendizagem gosta de desafios e de fazer o que há de novo. Ainda prefere prazos mais curtos, logo os projetos rápidos têm preferência.
Reflexivo
Possui cautela em relação a todo o seu aprendizado. Desse modo, analisa todas as hipóteses possíveis antes de colocar algo em prática. Valoriza a experiência e a pluralidade de ideias.
Pragmático
Assim como alguns dos outros tipos de aprendizagem listados anteriormente, tem preferência pela prática e tomada de decisões.
Discussões sem ações, principalmente abstratas, são menos toleráveis.
Teórico
Ao contrário do pragmático, é mais ligado à teoria e à análise. Assim como o reflexivo, considera todas as possibilidades e, em função disso, acabam sendo perfeccionistas.
Esse texto trouxe bastante informação, não é mesmo? Com tudo isso, qual ou quais tipos de aprendizagem você se identificou mais? Construa o seu perfil e volte aqui para contar!
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